Esse título pode ter 2 significados, e diferente do que é falado hoje em dia, de que uma marca precisa de uma voz definida, no sentido de “propósito”, aqui abordo a questão de forma literal. Marcas cada vez mais estão se comunicando como “pessoas”, contando histórias, se humanizando.
Já há anos a forma mais convincente de passar uma mensagem é por meio de vídeos. E ultimamente esta forma de comunicação se tornou muito mais viável graças à tecnologia e às redes sociais.
Portanto, comunicadores de empresas de diversos portes tem se questionado muito sobre “qual voz vamos atrelar ao nosso produto?”. Marcas como Dos Equis e Visa há muito tempo definiram qual era a voz da sua comunicação e investiram nela ao longo de anos. Os seus anúncios são marcantes e já se espera ouvir a habitual voz que escolheram. No caso da Dos Equis é a do Will Lyman e a da Visa até ano passado era a marcante voz do ator Morgan Freeman (cujo contrato só foi finalizado por conta dos casos de assédio do ator).
Quando a marca tem uma voz comum em toda a sua comunicação, ela dá mais caráter ao que quer dizer, confere mais confiança ao seu público. Por isso é tão importante o processo de encontrar essa voz, tão importante quanto desenhar uma logomarca.
Se você tem um produto, já parou pra pensar qual voz ele tem?