Se formos olhar há alguns anos, não muitos, cerca de 5 a 10 anos, o mercado de locução se restringia muito à locuções comerciais e esperas telefônicas (URA).

É inegável o quanto a tecnologia contribuiu tanto para o desenvolvimento do trabalho de locutores, que puderam se automatizar e fazer entregas com mais agilidade e qualidade, quanto para o aumento da demanda, já que outros canais de comunicação surgiram com força exigindo novas formas de locução profissional.

As locuções que antes se limitavam muitas vezes em 30 segundos e tinham uma mensagem mais vendedora, passaram a ter uma gama de possibilidades a serem exploradas em projetos maiores, abrangendo não só as locuções comerciais mas também locuções institucionais, que podem durar vários minutos ou até horas se falarmos, por exemplo, de vídeos de treinamento.

O crescimento da procura por locuções profissionais caminha junto com os novos comportamentos de consumo de áudio e vídeo e consequentemente com as exigências do mundo moderno, onde se estabelece uma relação qualidade versus tempo versus valores.

Então se por um lado o crescimento é altamente positivo, por outro, é preciso se preparar, pois o mercado tecnológico exige - não só para as locuções, mas em geral - alta qualidade em um tempo curto a um preço bastante negociado.

Portanto, os locutores profissionais, que muitas vezes trabalham de forma autônoma, têm que estar sempre preparados para essas demandas em todos os níveis. É preciso se atualizar constantemente com as novas tecnologias – e assim entregar um trabalho de alta qualidade e de maneira mais ágil - mas também estar ciente da importância daquele trabalho, do seu trabalho e saber negociar prazos e preços para entregar da melhor forma a sua locução.

 

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