Locutora feminina ou locutor masculino: qual expressa mais influência sobre o consumidor?

Este é o tema recorrente quando se produz um material publicitário ou corporativo para vender seu produto ou serviço. Apesar de existirem algumas pesquisas a respeito da influência da voz sobre consumidores, a principal preocupação dos “marqueteiros” é escolher a voz, timbre e sotaque corretos.

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pela Harris Interactive, entrevistou online, 2.194 adultos. Foram selecionados Homens e Mulheres de várias classes e regiões para identificar como seriam as percepções dos tipos de vozes. A pesquisa apontou que 48% acreditam que a voz masculina é mais energética, enquanto 46% acreditam que a voz feminina é mais relaxante. Por outro lado, a outra metade dos entrevistados disseram que, exceto o timbre, não percebem diferenças relevantes entre elas.

Quanto a persuasão, a relação fica mais difícil diferenciar, pois somente 19% acreditam que a voz feminina seja mais persuasiva, contra 18% sobre a voz masculina. Contudo, 64% não conseguem notar diferença sobre a persuasão entre os gêneros.

Talvez esta seja a explicação de existirem poucas pesquisas sobre este “dilema”.  Os resultados se mostram pouco conclusivos ou relevantes.

Produtos e serviços: qual gênero vende mais?

A única exceção ficou por conta de produtos ou serviços extremamente ligados aos gêneros dos consumidores. Para vender um carro, notou-se que a diferença ficou mais evidente: 32% dos homens dizem que a locução masculina é mais persuasiva, comparado a 23% das mulheres.

Por outro lado, em dispositivos tecnológicos como computadores, tablets e celulares, a locução feminina tem mais aderência e vem se popularizando entre os Gadgets mais inovadores, como afirma Karl MacDorman.

Conclusão

Não sabemos como esta pesquisa responderia em termos de percepções e gostos dos consumidores brasileiros. No entanto a identificação do público-alvo com a voz é questão “sine qua non” para uma campanha bem sucedida.

Dessa forma, a escolha da voz ideal será algo com que produtores de conteúdo ainda terão com que se preocupar. Não existe uma “fórmula mágica” única e aplicável para todos os casos situações.

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